Selvageria? Cena brutal? É pouco!!!

Será que as cenas como a noticiada semana passada ainda comovem nossa sociedade?  Alguns diriam estamos no fim dos tempos outros é a banalização da violência.

Um grupo de pessoas une-se para agredir até quase morte ou mesmo pra realmente matar um homem, senhor de idade, que ao passar mal provoca um acidente atingindo vários carros – que fique bem claro: CARROS e MOTOS e NÃO PESSOAS. Ele não provocara a morte nem o mal de ninguém.

Edmilson Reis Alves, motorista de ônibus, foi agredido até a morte O homem passou mal e perdeu o controle do ônibus, segundo trocadora que parou o ônibus puxando o freio de mão.
na noite do domingo passado (27) após colidir com veículos estacionados na Rua Torres Florêncio e Rielli, no Jardim Planalto, Zona Leste da capital de São Paulo.

E num ato absurdo, um “enxame” nervoso e violento avança sobre o ônibus, depredam-no, retiram Edmilson desacordado do veículo e o espancam. O grupo de revoltados era formado de participantes de um baile funk que acontecia nas proximidades. Chegaram a usar o extintor de incêndio deixando o pobre homem desfigurado.

O ato mais covarde entre os seres humanos. Talvez fosse comum para uma alcatéia de feras famintas que atacam sua presa em maior quantidade sem importar se a mesma está moribunda, pois é a lei da sobrevivência. Mas o que será que rege as leis de seres como estes que são capazes de matar um semelhante  inocente e incapacitado de se defender?

Qual será o sentimento que fatos como esse provocam? Será o mesmo de quando assistimos a filmes de terror? Ou ainda causa a mesma incompreensão que sentimos diante do holocausto da segunda guerra mundial?

A previsão, infelizmente, não é positiva. Estamos cada vez mais rodeados pelo medo gerado pela violência. Não podemos ser pobres ou ricos, nem homossexuais ou heterossexuais, nem “certos ou errados”.

A vida já não tem o mesmo valor... Já não se pode dizer que vale a lei da selva, pois nem a expressão SELVAGERIA cabe mais para atos de violência e intolerância como os dos últimos tempos.